quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Textos legais...

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Se for quieta ou em ducha
acaba
com a calorada,
não há flor que fique murcha
e nem floresta queimada.

Não deixa o rio ter sede
nem no fundo nem na beira
se cai cheinha de espuma
é cascata é cachoeira.

E se for fonte então,
nasce dum olho de chão.

Ela também pode ser
cheia de medo ou prazer
cheia de peixe, conchinha,
salgada e agitadinha.

Quer de barco quer a nado
com ela é bom ter cuidado!


Pacce, Cláudia.
“Os Quatro...?”
Ed. Onda Livre.


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Se for barriguda: montanha,
e rocha se for bem dura.
No asfalto é pedregulho,
no meio do arroz: bagulho.

É chão do nosso caminho,
é leito e margem do rio,
mas também é pedra chic
morando no anel do tio.

Se for seca ela se cala,
pergunte pra uma flor!
mas com calor, ar e água
traz beleza, paz e amor.

É rodovia, é trilha,
é tijolo, telha e bilha,
casa e prédio de cimento,
cidade e monumento.


Pacce, Cláudia.
“Os Quatro...?”
Ed. Onda Livre.


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Este, para ser achado
basta ser bem respirado.
É vento é ventania,
dentro da noite ou do dia.

Desde que a gente aparece
ele também nasce e cresce.
Despenteia sem licença,
assovia na vidraça.

Mas se vem esculhambado,
cruel e desaforado,
o seu nome é então
tornado ou furacão.

Quando ele é impuro,
nosso pulmão adoece,
mas se é puro é seguro,
nossa saúde agradece.


Pacce, Cláudia.
“Os Quatro...?”
Ed. Onda Livre.


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Este aqui é variado
é preciso ter cuidado,
porque pode ser bonzinho
mas pode ser desvairado.

E quando vem o inverno,
tem junina sem fogueira?
Ele até é bem fraterno
crepitando na lareira.

O seu nome está na chama
da vela, é um festeiro!
Mas se ele se esparrama
a gente chama o bombeiro.

Na cabeça do palito,
ele é útil e bonito.
Mas presta bem atenção,
olha a bolha no dedão!


Pacce, Cláudia.
“Os Quatro...?”
Ed. Onda Livre.

Um comentário:

Anônimo disse...

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