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Se for quieta ou em ducha
acaba
com a calorada,
não há flor que fique murcha
e nem floresta queimada.
Não deixa o rio ter sede
nem no fundo nem na beira
se cai cheinha de espuma
é cascata é cachoeira.
E se for fonte então,
nasce dum olho de chão.
Ela também pode ser
cheia de medo ou prazer
cheia de peixe, conchinha,
salgada e agitadinha.
Quer de barco quer a nado
com ela é bom ter cuidado!
Pacce, Cláudia.
“Os Quatro...?”
Ed. Onda Livre.
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Se for barriguda: montanha,
e rocha se for bem dura.
No asfalto é pedregulho,
no meio do arroz: bagulho.
É chão do nosso caminho,
é leito e margem do rio,
mas também é pedra chic
morando no anel do tio.
Se for seca ela se cala,
pergunte pra uma flor!
mas com calor, ar e água
traz beleza, paz e amor.
É rodovia, é trilha,
é tijolo, telha e bilha,
casa e prédio de cimento,
cidade e monumento.
Pacce, Cláudia.
“Os Quatro...?”
Ed. Onda Livre.
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Este, para ser achado
basta ser bem respirado.
É vento é ventania,
dentro da noite ou do dia.
Desde que a gente aparece
ele também nasce e cresce.
Despenteia sem licença,
assovia na vidraça.
Mas se vem esculhambado,
cruel e desaforado,
o seu nome é então
tornado ou furacão.
Quando ele é impuro,
nosso pulmão adoece,
mas se é puro é seguro,
nossa saúde agradece.
Pacce, Cláudia.
“Os Quatro...?”
Ed. Onda Livre.
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Este aqui é variado
é preciso ter cuidado,
porque pode ser bonzinho
mas pode ser desvairado.
E quando vem o inverno,
tem junina sem fogueira?
Ele até é bem fraterno
crepitando na lareira.
O seu nome está na chama
da vela, é um festeiro!
Mas se ele se esparrama
a gente chama o bombeiro.
Na cabeça do palito,
ele é útil e bonito.
Mas presta bem atenção,
olha a bolha no dedão!
Pacce, Cláudia.
“Os Quatro...?”
Ed. Onda Livre.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
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